domingo, 24 de julho de 2016

Mulheres no trecho

Que a mulher está já inserida em quase todo o mercado de trabalho, isso todo mundo já sabe, mas algumas profissões ainda continuam prioritariamente masculinas, como é o caso dos caminhoneiros. Embora estejam crescendo em número, as mulheres ainda são poucas e enfrentam grandes dificuldades na estrada, principalmente porque muitas empresas ainda não estão preparadas para receber motoristas mulheres. Faltam banheiros, alojamento e, as vezes, falta conhecimento de que uma mulher pode fazer o mesmo trabalho de um homem.
Mas o dia hoje não é de lamentação, é de exaltação. Então vamos conhecer mais uma das nossas parceiras do trecho.


Esta é a Ana Paula Souza, 32 anos, de Jundiaí/SP, ela está na área da Interação com o Cliente na operação de Guincho Leve na CCR AutoBan desde agosto de 2015. Ela foi contratada em março de 2014 e, antes de assumir a atividade atual, trabalhou em PGF (Posto Geral de Fiscalização), ou seja, numa balança. Conheceu colaboradores do tráfego e procurou saber mais sobre a operação do guincho. Recebeu incentivo dos colegas e de seu coordenador para buscar o novo desafio e participou de todos os testes e treinamentos necessários. 

“Estou amando essa nova função, mesmo chegando em casa cheia de graxa! Não tem nada mais gratificante do que a satisfação de dever cumprido e o sorriso de alívio dos usuários quando veem que a ajuda chegou”, afirma.

No dia a dia, também encontra apoio dos usuários que atende nas rodovias Anhanguera e Bandeirantes. “Quando atendo mulheres, elas ficam muito felizes e até me abraçam no final, dizendo que admiram minha coragem para estar na função. Quando atendo homens, eles ficam surpresos e preocupados em querer me ajudar no final, recolhendo os materiais, por exemplo”. Segundo ela, o segredo para se sair bem é ter disposição e gostar da profissão. Para operar o guincho, segundo ela, é necessário usar a força em alguns momentos, mas isso não chega a ser barreira para a atuação do sexo feminino. “Perdi meu pai aos 3 anos e quando cresci passei a fazer tudo, desde trocar um chuveiro até quebrar a parede pra trocar um cano quebrado”. E antes de entrar na CCR AutoBAn, ela já havia trabalhado como montadora de móveis, instaladora de persianas e forros e como mecânica de bicicletas. 


Você também tem uma história legal? Então mande pra gente!

Fonte: CCR AutoBan

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